Em viagens muito longas de avião, geralmente de um continente a outro, o nosso corpo tende a ficar desorientado quando chega no destino final por causa da mudança rápida de fuso horário. Bate uma canseira, mal estar, sono na hora errada (ou a falta dele na hora certa), a barriga fica preguiçosa… Esse conjunto de sintomas é chamado de jet lag e é basicamente justificado pela mudança dos nossos hábitos de comer e dormir.
Médicos dizem que os efeitos do jet lag começam a ser sentidos a partir de quatro horas de diferença de fuso e que para cada hora é preciso um dia para o organismo se adaptar. O curioso é que os sintomas são piores quando se viaja de Oeste para Leste, como do Brasil para a Europa, por exemplo. Isso acontece porque viajamos contra o tempo e, por isso, quando perdemos horas do dia temos menos tempo para acertar nosso relógio biológico.
O que fazer para minimizar os sintomas do jet lag?
Duas medidas radicais para minimizar os sintomas do jet lag seriam 1) acostumar o corpo com o que está por vir, ajustando o relógio conforme o horário do destino alguns dias antes da viagem para ir entrando na rotina de sono e de refeição do país gradualmente; e 2) tomar remédios para induzir o sono (se apostar nessa ideia, busque orientação médica).
Fora isso, existem outros cuidados bem mais simples que podem ajudar o corpo a driblar o jet lag. Basta boa vontade:
1. Descanse bem antes de viajar. Começar uma viagem longa já cansado não é uma boa ideia.
2. Beba muita água no avião – pelo menos 1 copo por hora. Isso vai compensar os efeitos desidratantes do ar seco da cabine. Se puder evitar o álcool, melhor.
3. Durma no avião conforme a noite de destino e comece a entrar no novo ritmo.
4. Se desembarcar de dia, exponha-se à luz do sol. Essa prática é chamada de fototerapia e ajuda o corpo a entender que ainda é hora de ficar acordado.
5. Já no destino, espere a noite chegar para dormir. Resista às sonecas fora de hora para não perder o sono na hora H.